A organização social de hoje, reflecte a verdade acerca da condição da inteligência moral da humanidade. Quando as estruturas do poder repressivo se quebram, assiste-se à manifestação da animalidade que caracteriza o Homem. A sua natureza inteligente é inibida por ambientes mentais dominados por emoções.
A 2ª guerra mundial deixou a nu a natureza sádica e preserva que nos caracteriza. Milhões de pessoas foram assassinadas e outras tantas aplaudiram e converteram-se com uma facilidade espantosa a ideologias de terror para assim salvaguardar as suas redes de interesses instituídas.
A mesma pessoa que amavelmente nos informa acerca da localização de uma rua é capaz também de participar num extermínio em massa, se assim as circunstancias o dotarem de motivos, motivações, ou “justificações” para o fazer.
O Homem expressa a sua capacidade inteligente na ciência ou no conhecimento mas continua agarrado a uma identidade moral deplorável e camuflada por uma organização política inevitavelmente repressiva.
Por isto, a anarquia não pode ser instituída como fundamento para as liberdades individuais, legitimando a necessidade do castigo intimidatório. Temos aquilo que merecemos.
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