O criacionismo cujo incremento rivaliza com a inquisição quanto aos seus criminosos propósitos, cujo deus é um delírio das mentes submissas e medrosas, aterrorizadas pela vida, castradas pelas noções que delimitaram e a mediram como de uma coisa se trate, com que Sócrates nos brindou através da filosofia do bem e do belo, cujas consequências foram para além daquilo que o corajoso ingestor de cicuta poderia prever.
No entanto, a inteligência que criou o universo, em nada tem a ver com esta miragem humana.
Essa inteligência obriga o leão a matar a gazela e está-se a marimbar para as consequências dos seus terramotos, que somente são terríveis quando observados através da mente humana, completamente submissa ao seu mundo, cujo império dos sentidos se transforma em emoções e sentimentos cujo poder é arrasador para o normal desenvolvimento da gestão inteligente daquilo que é a realidade da vida.
As emoções e sentimentos, inibem a expressão inteligente do indivíduo que assim se submete a um mundo mental determinado por crenças e dogmas que assimila como verdades irrevogáveis.
A inexistência de Deus é uma hipótese só que notoriamente insustentável se for tida em conta a observação empírica da vida.
Da mesma forma que o inteligência do Homem é facilmente identificável através dos efeitos que provoca na natureza, a inteligência de Deus também o é. As evidências que suportam esta hipótese são esmagadoras de tal forma que a preferência pelo enorme esforço criativo que justifique a sua inexistência é notoriamente um produto emocional de uma mente desequilibrada e por exemplo, revoltada.
Só assim é possível entender de que forma uma pedra lascada é aceite de forma indubitável como resultado da intervenção de um processo inteligente e o universo em nome da vontade de assassinar Deus é afirmado como fruto do acaso mesmo que para isso seja necessário conceder-lhe um número para lá do infinito de tentativas de sucesso que vai sendo multiplicado por n na medida que a ciência descobre a fórmula da sua concepção. Isto é completamente inaceitável e ridículo.
As estruturas microbiológicas apresentam uma complexidade não compatível com as simples explicações darwinista que criaram o deus “acaso”
A física, apresenta novos dados como sendo a necessária existência de matéria não bariônica que justifica o comportamento mecânico do universo e de energia não bariônica que justifica a sua expansão.
Revelou o comportamento quântico da matéria, que abre novos campos para o entendimento daquilo que é a sua realidade estrutural.
A neurobiologia explica de que forma o Homem tem consciência de si, capacidade racional, emotiva e sentimental, através de processos cerebrais, não encontrando qualquer tipo de justificação para a sua capacidade inteligente, sendo que esta não se encontra inscrita no DNA.
A questão é esta: É possível ainda assim afirmar que o acaso é o deus criador este tipo de estrutura organizacional?
Viva!!
ResponderEliminarbelissimos textos, a merecerem milhões de comentários... lamentavelmente parece-me que a blogosfera não se presta a devaneios mentais (bom, pelo menos dos que obrigam a algum esforço intelectual)
gostei de ler e fico a pensar...
beijs