quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que é a inteligência? (II)

Boa noite Porfírio.
Agradeço sinceramente a atenção que me presta e tenho em muito boa conta as suas opiniões cuja competencia está amplamente demonstrada no seu excelente blog. No entanto, penso que não abordou a questão nuclear daquilo que tento sugerir. Estou de acordo, como não podia deixar de estar pois é uma evidencia empirica, que o sistema nervoso onde se pode incluir também o cerebro enquadrado nesta prespectiva, tem em si mesmo mecanismos completamente autonomos que agem independentemente da vontade. Sem duvida que a genética e mesmo a parte acertiva que contêm as teorias evolutivas respondem de forma satisfatória a esta questão. No entanto posso afirmar sem receio de ser desmentido que o Homem, detem em si propriedades cuja natureza vai muito para além destes sistemas biológicos e já agora aproveito a oportunidade para abrir um parentiis para referir a extraordinária comptencia que a natureza demonstra e cuja organização estrutural indica que estamos perante um produto de uma acção necessariamente inteligente e que independe por completo da Humana. Mas isto são contas de outro rosário. :o)
É também sabido, e remeto de novo para as sugestões de António Damásio, que a hipotese do sistema nervoso no seu conjunto ser e socorrendo-nos de novo da genetica e dos pontos de vista evolutivos, fruto de um encadear de respostas a novas necessidades que o Homem foi adequirindo, um conjunto de "unidades"  de onde se podem identificar os seus constituintes "históricos" a que correspondem a um determinado estado evolutivo, tem sido confirmada de forma empirica pelos resultados dos estudos que são levados a cabo.
E assim, de novo chegamos ao mesmo labirinto em que me encontro, que acima descrevi. Se não pretender-mos utilizar a palavra "inteligencia" passamos a chamar-lhe "coisa". :0)
A imagem é simples e vou renomeala. Estamos num laboratorio e induzimos reacções neurológicas que provocam uma emoção que desencadeia em tristeza. O individuo fica triste porque o indutor o "obriga" a esse estado de espirito. Pergunto: quando desligamos o mecanismo indutor, quel é a "coisa" que irá induzir do ponto de vista sináptico o cerebro, uma vez que o individuo para sentir tristeza não tem de estar ligado a nenhuma máquina? Penso que não existe nesta questão forma de colocar o rabo da pescada na boca :0D

2 comentários:

  1. Joaquim,

    a "coisa" será aquela fatia de "vida" (fluido vital)que é cada um de nós, que por sua vez faz parte do grande queijo de "vida" (fluido cósmico universal). O "todo" concede autonomia à "parte", mas a "parte" sabe que só se completará em conjunto com o "todo".

    Vês o que tu fazes. Já estou a divagar :-)

    Elsa

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  2. Olá Elsa!

    Não sei lol. Mas para além daquilo que tu sentes como real e que é por isso mesmo inquestionável, pois faz parte das escolhas individuais num percurso que por ser desconhecido, nada pode ser afirmado para além das "verdades" particulares, a "coisa" a que me refiro nestes textos é mesmo ao principio inteligente individualizado, exactamente o mesmo que tu bem conheçes. :o)

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