As “coisas em si” apesar de serem observadas de forma diferente por cada um de nós, não deixam nunca de ser sempre a mesma “coisa”para elas próprias. Uma banana, a menos que seja comida (lol), é em si mesmo imune a qualquer tipo de julgamento que dela façam, detém uma identidade que em nada é alterada por tudo aquilo que a sensibilidade humana dela possa avaliar subjectivamente.
O ser humano, está de tal forma habituado a viver aprisionado universo mental que tem uma dificuldade extrema em abandonar aquilo que é o seu ponto de vista ou seja aquilo que é a realidade do seu mundo e desloca-lo para fora de si.
A dificuldade em aceitar as propriedades quânticas da matéria são um bom exemplo da perplexidade que causam as evidencias que quando se contradizem quando descritas dentro de um universo mental, os sentidos externos são neste caso negados por uma racionalidade cuja formula está completamente assente em princípios cuja experiencia nunca até aí negou.
Realmente nunca deveria estar em questão no debate filosófico aquilo que o “um” é mas sim aquilo que as coisas são.
oi
ResponderEliminaro ser humano foi orientado a catalogar cada coisa para poder relacionar-se com cada uma delas, para poder interagir no seu mundo, e assim o fazem sem sequer porém qualquer questão. As pessoas estão tão enraizadas na sua vida rotinária e aprisionadas pelos seus dilemas que, nem sequer chegam a supor, sequer pensar no que exprimistes acima! De facto, as coisas "são", e mais nada, independentemente da nossa universal ou individual nomeação.
Debater filosóficamente aquilo que um é levar-nos-ia por caminhos pouco fiáveis, já que cada mente tem uma maneira única onde joga acima de tudo o seu ego, que tenta suplantar a idéia do outro sempre, tentando provar que a sua "banana" é a verdadeira, o que leva, indubitavelmente a não escolherem o caminho do que as coisa "são", pois elas são apenas, sem lugar a catalogação ou imposição mental, e como tal fora de qualquer possível avaliação egóica, o que nos leva, inconstestávelmente, a não aceitar abertamente as idéias daqueles que ousam ir por caminho divergente, e como não, a regeitar a evidência daquilo que as coisas realmente são!!
Dorme bem.