segunda-feira, 17 de maio de 2010

Acerca do Poder

A questão que evoco é acerca da forma como o poder é exercido e da relação que existe entre o seu método e aquilo que define uma autoridade.

Ser autoridade, pode ser uma autopromoção desqualificada em nome do poder, mas nada disso lhe adianta quando quem exerce um dever não o leva a cabo através da vontade de o fazer.

Assim, se quiseres utilizar a palavra “autoridade” para descrever o conjunto dos meios através do qual o poder é exercido, eu digo que existem inúmeras formas de exercer a autoridade.

Quando esta é exercida tendo no poder a única formula resolutiva estamos na presença de um universo mental cujo princípio inteligente é obviamente pouco dotado, pois os seus resultados são mínimos e ineficazes quando ao seu objecto, para além de potencialmente serem insustentáveis através do tempo.

Quando um princípio inteligente entende que aquilo que determina acção não é a sua vontade própria mas sim a forma como ela é exercida para o consumar do objectivo determinado, facilmente verifica que o exercício do poder é apenas um recurso que servirá para corrigir os actos falhados da sua autoridade, denominando aqui autoridade aquilo que advém da legitimidade do exercício da liderança ser uma consequência daquilo que define o seu princípio inteligente que naturalmente transforma o dever de fazer em vontade de fazer, ou seja transforma a opressão em liberdade.

Assim, e explicando de que forma esta matéria está enquadrada com o exercício da liderança, o universo mental que a constitui, está dependente da característica do principio inteligente que o gere, ou seja, a caracterização da vida que se gera á sua volta e do qual ele é responsável depende da competência que tem ou não a sua inteligência.

Assim, enquanto o poder pode ser adquirido, a autoridade é uma qualificação conquistada.

Um óptimo exemplo que define um local onde a autoridade terá de ser exercida com um diminuto exercício de poder, é quando o dever é exercido de forma voluntaria.

A autoridade moral é aquela que advém da superioridade moral cuja acção está independente do exercício do poder, ou seja, decorre através da vontade, ou seja daquilo que falo aqui.

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