As formigas, são conhecidas pela extraordinária capacidade de trabalhar de forma organizada e colectiva, criando com incrível precisão um mundo social cuja complexidade ombreia com a humana.
Entre elas existem também aquelas que tentam fugir ao rebanho social, ou seja, tentar modificar a sua sina, tentam concretizar as suas vontades que se encontram para além daquilo que para elas está determinado.
Uma das características do formigueiro é que ao grupo das operárias está interdita a reprodução. Nasceram para servir a rainha e cuidar da sua descendência. Quando assim não é, quando uma delas tenta procriar é de imediato detectada e assassinada como castigo pelo pecado que comete.
Os seus carrascos não são as forças policiais que no país das formigas existem, são as suas próprias companheiras de infortúnio, aquelas que como não podem, não permitem que mais nenhuma possa e assim que a substancia química que é libertada quando a vontade de procriar existe, está dado o sinal que indica que Deus quer que seja feita a sua vontade: a morte imediata das prevaricadoras da sua lei.
As formigas, apesar de serem extraordináriamente inteligentes e terem a sua sociedade excelentemente organizada, são seres vivos que como e tal os humanos, não são seres perfeitos!
ResponderEliminarAssim, a reacção descrita acima no teu post pelas operárias em relação à formiga que decide através da sua vontade própria procriar iguala-se à reacção humana para quem ousa manifestar em sociedade a mesma vontade própria.
Não se pode considerar, na minha opinião, haver uma Lei Divina que se manifesta no acto relatado, mas sim igualdade de egoismo (ego) no mundo das formigas e do humano.
Analuz, não consigo avaliar acerca das razões que movem o Leão que mata a Gazela ou da Gazela que ao fugir priva o Leão e os seus filhos de alimento, nem acerca da legitimidade da vontade dos filhos da Gazela que quererem a mãe viva para os criar. Não foi a inteligência dos Homens que criou estas leis, eles mesmo estão submetidos a ela. Como conciliar esta observação com aquilo que conversamos aqui? http://taprobana-cenagaga.blogspot.com/2010/05/porta-te-bem-e-se-bonzinho-ou-levas-nas.html
ResponderEliminarOs comportamentos animais que indicas acima não podem ser considerados, a meu ver, como Leis divinas. Suponho, porque certezas não as tenho, e acredito que é muito improvável que a nossas tentativas de explicação de quem somos, como funcionamos e que fazemos aqui, relativas a todos os seres, sejam consistentes e indubitáveis, ou beirem sequer a verdade absoluta que nos foi negada pela inteligência que rege tudo, que, por algum motivo assim o fez, ou não, pois não sei tb se essa inteligência precisa de motivos e senão serão só eles humanos, que, o que referes relativamente à conduta animal seja provocado pelo instinto que habita nele, assim como em nós! Considero este instinto como sendo um impulso insconsciente interior que originam certas acções sem que se tenha percepção de que as estamos realizando. Penso, que esse processo é herdado dos nossos ancestrias que tiveram de sobreviver e manter a sua espécie, e que se reflete, como não, nos outros seres vivos do planeta (cosnervação do indíviduo e da sua espécie). Aredito tb que todos os seres estão dotados de inteligência, manifestada de formas diferentes e regendo-se pelas regras e condutas atinentes à sua espécie, que o fazem pensar, sentir, tomar mesmo decisões, reagir, temer, e outras mais, muito semelhantes às humanas.
ResponderEliminarAssim, avalio as razões que movem o Leão que mata a Gazela ou da Gazela que ao fugir priva o Leão e os seus filhos de alimento, ou mesmo da legitimidade da vontade dos filhos da Gazela de quererem a mãe viva para os criar, e mesmo da formiga que reage à companheira que foge às regras impostas pela sua sociedade, como sendo o instinto dentro de elas a agir.
E não acredito que uma inteligência superior capaz de organizar tudo aquilo que percebemos e que somos, dite uma regra (Lei)onde seres nasçam para servir alguém ou algo (rainha) que interdite qualquer coisa (reprodução), ou mesmo induza ao acto assasino como castigo (???).
Seria então de se considerar essa inteligência divina muito semelhante à inteligência humana, que para mim, é inconcebível.
Sim, concordo com o teu texto e naturalmente partilho da tua indignação. Somente gostava de te convidar a ponderar acerca da natureza dessa mesma indignação que sentimos ao entrevermos em Deus uma moral que aparentemente se situaria em patamares inferiores ao dos Homens, pelo menos quando observados sob o ponto de vista colectivo ou social se preferires. A questão que coloco é acerca da origem dessa mesma moral, que pressupõem a defesa de um valor tido por nós como sendo de primeiríssima ordem: a vida. No entanto, o motivo pelo qual isso acontece, terá a haver em primeiro lugar por aquilo que é nossa natureza humana com a natural necessidade de auto-preservação, com a moral judaico-cristã e do catolicismo socrático e por fim pelo medo natural que sentimos ao encarar a morte. No entanto se, e repara neste grande SE, a morte biológica não significar mais do que um acontecimento banal num percurso existencial que pré-existe e subsiste à experiência da vida, já seria possível admitir como aceitáveis estas pistas acerca da natureza da lei divina?
ResponderEliminarEntendo-te
ResponderEliminaro instinto é contrário á razão, ele não se engana, não é voluntário, premeditado ou refletido, em consequência contrário à inteligência, sujeita a errar. instinto é a força que habita os seres orgânicos e os leva a praticar actos espontâneos e involuntários, tendo em vista a sua conservação. No entanto chega a ser obscuro e cruel, o que se pode observar na destruição de uns para com os outros para se alimentarem ou para defesa da espécie, ou por violação das ordens pré-estabelecidas pela natureza. Ela própria (a natureza) reage instintivamente.
Ora as questões aqui são a sua origem, já que se supõe não fazer parte da n/inteligência, e se pode ser considerado uma Lei Divina.
De facto revela uma causa inteligente por detrás, mas não a entendo como lei divina!!
Somos regidos por tantas leis que desconhecemos, que esta é mais uma delas (não lei divina criada por um Deus para ser cumprida, mas sim uma lei necessária ao encadeamento do cosmos) Considero-a sim como parte de um todo que se interliga e que se mostra necessário para podermos fazer parte da vida em si.
A comparação a uma lei divina, creio eu, só poderia ser aceite se igualássemos Deus a um "ser" com uma moral, neste caso condenativa (morte da formiga), que reagiria irado à violação do por si "imposto", e nos obrigaria insconscientementen a agir (acção das formigas obreiras)admtindo-se assim aí causarnos a nombrada indignação.
Tal são características humanas e não podemos entrever em Deus uma moral igual ou inferior à do homem porque Deus é-nos completamente inconcebível.
Também te entendo.
ResponderEliminarSe não é possível conhecer Deus, e aí estamos de acordo, nunca poderemos ser competentes de forma a editar as suas leis. Os exemplos que acima me socorri, expressam uma tentativa de demonstrar o potencial equivoco em que está assente a moral religiosa, ou seja, as noções de bem ou de mal, aquilo que está certo ou errado.
Ainda hoje aqui sugeri um autor, Deepak Chopra, que acredita que através da palavra dos concelhos, da argumentação positiva, é possível induzir o bem-estar pessoal. Não me parece possível. Acredito que somente a consumação das vontades de poder, ou seja, somente através da experiência prática da vivência da vida que cada um quer experimentar fruto daquilo que são os seus anseios, as suas escolhas, é possível dar continuidade a um processo evolutivo. Com isto pretendo sugerir, que o direito de agir em conformidade com a real identidade inteligente de um indivíduo é a única fórmula de consumação da liberdade independentemente das consequências que daí advêm para o próprio e para aqueles que com ele interagem.
É importante não perder de vista, que este meu actual discurso é uma observação completamente inconsciente em termos da observação daquilo que regula a convivência social que obviamente deve estar conforme o que é a identidade evolutiva em que se encontra uma sociedade, ou seja, trata-se de um exercício da especulação livre, ou seja, um idealismo puro que abusivamente se situa acima daquilo que é a justiça dos Homens. No entanto, para tentar expressar esta ideia disso tenho necessidade.
Relativamente ao argumento que o Homem como ser inteligente deve ser capaz de negar providencia às suas vontades que estão em contra-mão com o dever de cumprimento dos padrões que regulam a justiça dos estados, é uma evidencia, mas não é acerca disso que falo.
Antes de terminar faço então uma síntese da ideia fundamental que pretendo expor: independentemente da natureza da acção, a expressão livre de uma vontade terá forçosamente de ser concretizada mais cedo ou mais tarde, pois é indispensável, é uma inevitabilidade, é a formula que permite a "aprendizagem", não podendo por isso e em caso algum, ser contraria às leis naturais, ou seja, se assim quiseres, não às leis de Deus, mas sim às leis que regem a sua obra.
OI JOAQUIM
ResponderEliminarreferes muito nos teus textos o processo evolutivo.
Que entendes por esse processo?
a que níveis evolutivos te referes?
do ser humano na humanidade
espiritual
evolução pessoal
Olá Analuz.
ResponderEliminarJá aqui tive oportunidade de referir, que NESTE momento não simpatizo muito com as teorias evolutivas que surgiram com Darwin. A adaptação ao meio e a luta pela sobrevivência têm evidentemente um papel que determina do ponto de vista da genética um percurso que evolui em conformidade com as melhores soluções, aquelas que melhor se adaptam à vida. A demonstração empírica desta possibilidade foi amplamente experimentada pelo próprio Darwin em consequência seu passatempo predilecto, a columbofilia. Todos os criadores de pombos sabem que é possível apurar uma raça através do controlo de cruzamentos com os vários tipos destas aves. As suas teorias estão de forma marcante influenciadas por esta sua ocupação.
No entanto, para além de não explicarem como foi possível surgir a primeira molécula de DNA, sem a qual é impossível dar inicio a este processo evolutivo, por outro lado as provas arqueológicas que a sustentam contêm mais buracos que um queijo suíço, ou seja, através destes dados a possibilidade mais sustentável é a de que a vida não evolui de forma lentíssima e encadeada por não sei durante quantos mil milhões de anos, mas sim de forma repentina e através de grandes "saltos" evolutivos.
No que respeita ao DNA, a possibilidade deste estar presente nos objectos celestes que atingem ou atingiram o nosso planeta é neste momento uma forte possibilidade alicerçada pelas evidencias empíricas da presença de compostos orgânicos em objectos celestes (assim como água em grande abundância).
Retomando a ideia de que existirá um princípio inteligente que é, ou melhor, será responsável pela indução do ambiente mental em que um indivíduo vive e também a "coisa" que o "utiliza" e o "gere", não consigo imaginar de que forma seria possível esse principio estar contido na informação genética dos seres, uma vez que teria de existir aquém daquilo que é a experiência mental, portanto a priori da vida e de toda e qualquer experiência. Por outro lado, nunca foi de facto encontrado no DNA (existem aí inscrções que são denominados genes da inteligência, mas que têm a ver com a capacidade racional, de memoria e outras características afins que não são indutores mas sim induzidos) pelo que, ou essa “coisa”não existe e eu estou errado (uma forte possibilidade :o) ) ou então estamos em presença de um atributo que não depende do ponto de vista da existência dos condicionalismos biológicos e já agora, um atributo que partilhamos com aquilo que é uma necessidade para a concepção do mundo: Deus.
Antes que me esqueça, nada disto tem a ver com doutrinas enquadradas na moral socrática-cristã. Não te esqueças da Gazela! lol
Assim e terminando com uma síntese, sugiro que um processo evolutivo possa ser observado sob mais do que um prisma: um processo individual que se desenrola no decurso da vida, um processo colectivo a que corresponde uma geração, um processo histórico circunscrito a que corresponde uma época, um processo não circunscrito a que corresponderia o ciclo de existência de uma espécie e por fim um processo que se poderá desenvolver no decurso de um tempo indeterminado SE o princípio inteligente se mantiver individualizado e sobreviver à morte biológica. No entanto, isto é algo complicado: emoções, sentimentos, memória, capacidade racional e mesmo consciência de si demonstradamente são atributos mentais, inevitavelmente morrem, ou seja, aquilo que é vulgarmente atribuído à alma morre. O meu problema é saber de que forma poderia o princípio inteligente ser manifesto sem que a matéria biologia o sustente. Por esta razão é provável que as minhas sugestões não passem de palermices. Lol. Qual a tua opinião?
Oi Joaquim, tudo bem? Tal de fim de semana? Desculpa não ter respondido logo mas estou de mudanças e chego à cama morta!!!!
ResponderEliminarRelativamente ao evolucionismo pouco posso acrescentar porquanto e sinceramente não me debruçei muito sobre o assunto no entanto e apesar das poucas noções que adquiri,tenho formulada uma
opinião. A teoria do evolucionismo de Darwin, apesar de bem fundamentada, mesmo que aperfeiçada durantes estes anos transactos, não me convence!
Apesar das teorias científicas se construirem de maneira extremamente consistente, sendo continuamente questionadas, testadas e verificadas, de maneira a confirmar sua consistência, seu caráter geral e sua falseabilidade, a verdade é que continuamente no decorrer da história da humanidade, teorias surgiram e foram sendo substituídas. À medida que se verifica que uma determinada teoria, utilizada para explicar um conjunto de fenômenos, não os consegue explicar adequadamente, busca-se novas idéias para formar novas teorias, e isso, para mim, não me dá a mímima segurança, quanto menos, crença (fé) (discordo de ti quando afirmas que a fé é mental, mas isso debatemos logo, se quiseres, claro!). O surgimento do nosso planeta e logo, o início da evolução, é um mistério, nem sequer sabemos ao certo quando começou tudo, quanto mais saber como?? A meu ver, teorias há muitas, além da citada, como o criacionismo nas suas vertentes, onde concordo com alguns pontos, outros não, mas a que mais se apróxima ao meu parecer é a teoria de Gaia. Defende a mesma que a Terra é um grande ser vivo, com mecanismos que ajudam a preservar os outros seres vivos que abriga. O lançamento de satélites trouxe dados sobre o planeta que ajudaram a reforçar esta teoria, o planeta tem uma capacidade de controlar a sua temperatura, atmosfera, salinidade e outras características que mantém a "nossa casa" com condições ideais para a existência da vida. Dá que pensar!
Mas e pensando bem, porque não ser estas três juntas a verdadeira e não uma só?
Uma inteligência superior que cria o mundo, dando-lhe vida, desta vida surgem outras espécies de seres vivos que foram evoluindo ao longo do percurso.
A moral socrática-cristã não passa disso, uma moral, e logo, criada pelo homem para seu proveito (e desgraça de outros).
Concordo contigo que o processo evolutivo abrange vários prismas, inclusive aquele possível após-morte (era fixe,né? irmos vivendo e vivendo de várias formas) No entanto, não concordo que as emoções, sentimentos, memória, capacidade racional e mesmo a consciência de si próprio são atributos mentais, que, e como referes, inevitavelmente morrem, como o sabes? Já morrestes alguma vez e te lembras? lol. Assim o teu problema estava resolvido: a forma como o princípio inteligente ser manifesto sem que a matéria biológica o sustente. A única matéria que penso que morre, penso apenas, não tou afirmando que o é de facto, é o nosso físico, a tua essência permanece. E ainda bem que não há certezas (só sei que nada sei), senão não estariamos agora aqui a debater.
Abraço
Olá Analuz! O meu fim-de-semana, apesar de ter sido agradável, não me permitiu ir à praia por falta de tempo o que foi uma arreliação. lol. Já somos amigos e isso transmite-me uma emoção que se transforma num sentimento agradável.
ResponderEliminarAproveito esta deixa para dizer que este tipo de emoções, somente são possíveis se o nosso cérebro estiver a funcionar em condições que nos permitam experimentar este tipo vivências, por exemplo, se as localizações cerebrais que são induzidas por estes tipos de experiências sensoriais estiverem "avariadas", eu nunca as poderia sentir, ou seja, não sentiria amizade por ti e não ficava zangado por não ir à praia e também não ficava fulo por a equipa de Volei feminino do Boavista ter perdido. A neurobiologia demonstrou que ao contrário daquilo que sempre se aceitou como verdade, emoções e sentimentos não são um atributo da alma, são antes um produto mental. Claro que se o meu princípio inteligente tiver uma identidade tal que a amizade lhe seja indiferente, que não tenha vontade de apanhar sol ou que não goste de desporto, nenhuma destas situações que me induziram teriam qualquer tipo de influência emotiva. Por este motivo entre muitos outros mais, penso que existe algo, uma "coisa" que é aquilo que determina a vontade, ou seja, aquilo que é responsável pelo tipo de personalidade que se manifesta no ser e que consoante então o seu grau evolutivo, terá mais ou menos competência para gerir o universo mental que se lhe depara, em conformidade com aquilo que a sua vontade determina, podendo por um lado experimentar uma vida de bem-estar geral ou experimentar um inferno na terra, consoante a forma como gere aquilo que a vida lhe oferece (penso que é por aqui que é legitimo afirmar que a humildade é do domínio da força enquanto o orgulho é do domínio da fraqueza). (continua)
(continuação)
ResponderEliminarQuero que saibas que quando eu te disse que te entendia, é literalmente verdade, se nos tivéssemos conhecido há uns anos atrás, poucos, eu teria feito das tuas palavras as minhas, passei muito tempo convicto de que a fé, por exemplo era do domínio da alma, mas aquilo que se passa é o seguinte: a fé não é mais do que uma emoção que se desencadeia como consequência de determinadas induções sensoriais, ou seja, o teu indutor mental, a "coisa" que eu gosto de designar como inteligência, através da sua vontade utiliza a razão, que é um mecanismo neurológico, para encontrar certezas de cariz intimas (a intimidade é também ela uma emoção, lol) que desencadeiam num sentimento de conforto perante a resolução intelectual de vários tipos de "problemas" como a existência de Deus ou a "certeza" na liberdade e na imortalidade são exemplos e assim surge sob a formula da fé uma atitude perante a vida que permite a manifestação de uma esperança (outra emoção, lol) que se transforma numa certeza obtida através de padrões perfeitamente determinados por ligações sinápticas dos nossos neurónios. Repara Analuz... se por acaso um acidente destruir a capacidade que o cérebro disponibiliza para criar esta solução mental, ela pura e simplesmente desaparece na nossa vida, ou seja, não há fé que lhe resista (rs).
Quando eu digo, que emoções, sentimentos, memória, capacidade racional, consciência de si são atributos mentais, baseio-me no facto irrefutável que estes não são possíveis de experimentar ou possuir sem que o cérebro esteja vivo e íntegro. Não sei se já perdestes os sentidos alguma vez (espero que não, lol) mas se tal já aconteceu, ou se estivestes em coma, ou se já levaste uma anestesia geral, por exemplos, perdeste a consciência de ti pois o teu cérebro ficou temporariamente impossibilitado de te proporcionar aquilo que é viver, ou seja, para todos os efeitos nesse tempo deixas-te de existir, não para aqueles que te observavam dotados de consciência de si, mas para ti própria. Imagina que não conseguias recuperar a consciência... para ti a vida não existia mais... o mesmo terá de acontecer quando morrer, ou seja, se o princípio inteligente for individualizado para poder continuar a existir terá forçosamente de ter que experimentar a comunhão com a matéria para saber que existe, ou seja, estamos na presença de um uno, o corpo e a "alma", ou seja, se o “ser” é imortal, terá que no "além" existir forçosamente matéria, seja ela qual for, caso contrario as evidências indicam que a vida termina na morte.
Para terminar vou-te contar um segredo: eu tenho sensibilidade mediúnica, apesar de não fazer uso dela há uns anos (ás tantas já a perdi, lol) e as perplexidades que se me deparam perante este tipo de experiencias quase me põem maluco, lol, mas recuso-me a aceitar qualquer tipo de conduta de submissão à aceitação de uma verdade cuja compreensão está para além daquilo que neste momento me sinto capaz. Estou a preparar um outro espaço de edição de coisas gagas que ao contrário do que acontece neste, proponho que se especule acerca da vida e da morte sem que as demonstrações empíricas levadas a cabo através aquilo que é a vida sejam importantes, ou seja, vale especular livremente e dizer aquilo que nos vai na alma sem que a verdade seja um valor muito importante. É o recreio! lol. Vou editar lá algumas psicografias para poder debater com outras pessoas aquilo que é a opinião que os mortos têm da vida, e também evocar autores da área da ciência que estão marginalizados por serem considerados místicos (alguns mesmo já com um bilhete para o manicómio, lol), outros autores que andam por aí a dizer coisas completamente “loucas”, para além dos clássicos que criaram as doutrinas espíritas e espiritualistas e também aqueles que mesmo dentro nesse campo conseguem ser considerados malucos!!! É obra!!! Rsrsrsrs.
Um abraço e obrigado por aceitares conversar comigo. É muito fixe!!!
ora e como ia dizendo ...
ResponderEliminara minha "vontade", que "eu" designo como sendo o meu ser ou alma, induz a minha mente, através das suas escolhas pessoais e individualizadas (personalidade) e nível de evolução pessoal, (isto da evolução já é mais complicado, pois o que se pode designar como evolução de um indivíduo? como se poderá diferenciar o estado de evolução de cada um?)- a gerir o meu universo mental, aquele que se me depara exteriormente, manifestando-se assim e em concordância, nas minhas emoções e sentimentos.
No entanto eu não sou meus sentimentos e emoções, eles são apenas formas que a minha "vontade" me oferece de forma a poder interagir com a realidade terrena que se me apresenta e através deles indo tendo consciência de quem sou, ou escolho ser, dando-me a oportunidade de fazer escolhas conscientes, de evoluir e seguir meu livre arbítrio, através daquilo que sinto. Comparo-os a uma bússola interna.
O nosso cérebro pode, de facto, avariar, podendo mesmo inibir-me de sentir e emocionar com o exterior, demonstrando-o, no entanto acredito que continuo a existir e a interagir eu própria com o meu mundo interno, mas de forma que, e racionalmente, não sei expressar. (a tal fé que eu refiro e tu contradizes)!
os estados de insconsciência que referes não podem ser equiparados à experiência da morte, são estados físicos e em vida, lapsos forçados da mente, e como tu já referiste, as experiêencias de quase-morte não podem ser consideradas morte, e como tal, provar que o que as pessoas que as experimentam estiveram de facto mortas, assim, os estados de inconsciência citados não podem fazer-te basear ou sequer indicar que na morte física real seja necessário e forçoso existir matéria para continuar a existir.
No entanto a nossa matéria física não é a única matéria, existem outros estados vibracionais e mais subtis imperceptíveis ao olho humano, energia em vários níveis de vibração. Tens que contar com isso!
Se possuis sensibilidade mediúnica e mesmo chegas a dizer que quando a experimentas ficas perplexo e quase maluco, tal é indicador que existe algo que a mente não pode explicar e racionalizar, ou senão que a nossa mente é um monstro que nos prega partidas e nps faz sentir, ver, ouvir, perpecionar coisas inexplicáveis só para nos ver "malucos!
Quanto à tua nova edição serei a primeira a seguir e comentar. e assídua! conta comigo para o que precisares!!
Fica bem e também sinto já uma amizade por ti.
Abraço.
Fico feliz por isso. :o)
ResponderEliminarEnfim chegamos ao limite daquilo que é possível aos investigadores do conhecimento que usam os métodos científicos investigar. A partir daqui quem se atrever a avançar, deixa de ser reconhecido no meio e perde a bolsa de investigador e é acusado de ser místico, criacionista, enfim, este é o limite imposto pelos dogmas da ciência. Temos de avançar sozinhos. Felizmente ainda temos bastante material de origem empírica que provém da Física Quântica que nos vai servir de suporte para especular acerca da possível natureza de um mundo material que permitirá que a "coisa" se manifeste de forma consciente. Mas proponho adiar a introdução desta matéria para amanhã. Estou algo desgastado... tu dás muita luta (lol). A tua inteligência é fixe. Vai haver um problema com os processos evolutivos que deixo para pensares antes de dormir... como pode o tempo existir sem que exista uma mente para o sentir? Repara que o tempo não é um sentido externo, não o vemos, não o cheiramos, não o ouvimos... é interno e quando a morte chega o tempo desaparece... e o espaço, a noção de espaço é um sentido externo, ou seja nos vemos o espaço, ele é exterior a nós... a Física relaciona espaço e tempo porque a matemática obriga... mas como pode um sentido interno ter uma relação matemática com um sentido externo já que habitam em dimensões diferentes onde somente uma mente pode conjugar em termos de existência?
Um abraço.
Oi Jaquim
ResponderEliminarRealmente o tempo não pode existir sem a mente, porque ele só existe na mente!! ... mais um adereço que a minha "vontade" usa para eu me poder situar e catalogar cada uma das minhas experiências conscientes, gerindo-as em forma de lembranças, anseios, e concretizações, de forma a poder fazer minhas escolhas e com isso ir evluindo como ser. Na minha mente o tempo é catalogado essencialmente como passado (de onde mais me recorro para poder catalogar, reagir, ou escolher de acordo com o que reside guardado em forma de memórias), futuro (a que recorro para poder definir os meus anseios e metas e assim poder prosseguir a vida, e onde retiro diversas vezes forças para não desisitir), e o presente (que é o único que sentimos como real, mas não indica que realmente o seja, e que decorre continuamente até morrermos), onde reside a minha consciência que me situa num espaço de forma a poder experirnciar as escolhas que faço (tudo são escolhas), no intuito de ter conhecimento interior (consciência)de quem de facto realmente sou! Só me falta ter a certeza de que tudo isto não é real como suponho e sim uma ilusão necessária à minha evolução.!
Desculpa, foi escrito à pressa e não sei se me expressei bem
Abraço